DESNATURALIZANDO OS GÊNEROS: UMA ANÁLISE DOS DISCURSOS BIOLÓGICOS
Nesta pesquisa investigamos, em reportagens da revista Superinteressante, o processo de construção dos gêneros por meio de discursos biológicos/científicos, e a produtividade social desses discursos. Este estudo fundamenta-se nos campos teóricos de Michel Foucault e dos estudos culturais para pensar...
| Autores principales: | , | 
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| Formato: | artículo científico | 
| Lenguaje: | Portugués | 
| Publicado: | Universidade Federal de Minas Gerais
    
        2013 | 
| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=129529353008 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/47604 | 
| Sumario: | Nesta pesquisa investigamos, em reportagens da revista Superinteressante, o processo de construção dos gêneros por meio de discursos biológicos/científicos, e a produtividade social desses discursos. Este estudo fundamenta-se nos campos teóricos de Michel Foucault e dos estudos culturais para pensar sobre a articulação saber/poder do processo de produção de gêneros divulgados nos discursos biológicos publicados pela pedagogia cultural da mídia. Nesta investigação, ficou evidenciado que os discursos biológicos predominantemente justificam e naturalizam as masculinidades e feminilidades como evidências biológicas, o que acaba por produzir e legitimar formas supostamente naturais de ser homem ou mulher e comportamentos esperados socialmente. No entanto, entendemos que os gêneros são construções sócio-históricas e culturais que nascem em relações de poder-saber, sendo as feminilidades e masculinidades não somente constituídas pelas características biológicas. | 
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