A augusta mãe por cima das ondas do oceano : a corte portuguesa no púlpito brasileiro
A parenética lusitana ganhou força no período das grandes navegações, em que a atuação missionária se justificava em função tanto da criação de um horizonte comum, quanto no fortalecimento da coesão cultural promovida pela cristianização do mundo ocidental. Crônicas de viagem e pare...
| Autor principal: | |
|---|---|
| Formato: | artículo científico |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Universidade Estadual de Londrina
2017
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193354726014 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58229 |
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| author | Maria Renata da Cruz Duran |
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| description | A parenética lusitana ganhou força no período das grandes navegações, em que a atuação missionária se justificava em função tanto da criação de um horizonte comum, quanto no fortalecimento da coesão cultural promovida pela cristianização do mundo ocidental. Crônicas de viagem e parenética missionária se fundiram na geração de uma unidade discursiva lusófona ao longo do período moderno. Nas igrejas, aqueles que nem tinham contato com o mundo de letras, nem aces so às grandes naus, sacavam seus bilhetes de viagem dos sermões que ouviam com atenção. Não obstante, a idealização de novos territórios era partilhada por sermonistas que descreveram cidades inteiras sem nunca tê - las visto. Tal é o caso de algumas orações acerca de Portugal e Brasil, sobretudo no período em que a transferência da corte lusitana para a capital fluminense conformou uma aproximação mais efetiva entre essas duas partes do Império. Nomeado pregador régio por d. João VI, frei Francisco de São Ca rlos lhe devotou a Ora ção de Ação de Graças, recitada no dia 1 o de Marco de 1809 na Capela Real, dia de aniversário da feliz chegada de sua alteza real a esta cidade a d. João VI. Nas palavras do frei uma Lisboa que se desvenda pelas memórias e presença de novas personagens na cena fluminense. Na oração, uma descrição do patrimônio imaterial que representava a sociabilidade da corte e sustentava a manutenção do Antigo Regime. Acerca do alargamento das fronteiras do conhecimento forjado no trânsito lusófono trata a presente apresentação, guiada pelas viagens imaginárias à que sermonistas e pregadores transportam a população desses dois lados do Quinto Império. |
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| institution | CLACSO, Repositorio Digital |
| language | Portugués |
| publishDate | 2017 |
| publisher | Universidade Estadual de Londrina |
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| spelling | clacso-CLACSO582292022-03-18T13:28:46Z A augusta mãe por cima das ondas do oceano : a corte portuguesa no púlpito brasileiro Maria Renata da Cruz Duran Historia Oratória sagrada expansão marítima Império português literatura brasileira A parenética lusitana ganhou força no período das grandes navegações, em que a atuação missionária se justificava em função tanto da criação de um horizonte comum, quanto no fortalecimento da coesão cultural promovida pela cristianização do mundo ocidental. Crônicas de viagem e parenética missionária se fundiram na geração de uma unidade discursiva lusófona ao longo do período moderno. Nas igrejas, aqueles que nem tinham contato com o mundo de letras, nem aces so às grandes naus, sacavam seus bilhetes de viagem dos sermões que ouviam com atenção. Não obstante, a idealização de novos territórios era partilhada por sermonistas que descreveram cidades inteiras sem nunca tê - las visto. Tal é o caso de algumas orações acerca de Portugal e Brasil, sobretudo no período em que a transferência da corte lusitana para a capital fluminense conformou uma aproximação mais efetiva entre essas duas partes do Império. Nomeado pregador régio por d. João VI, frei Francisco de São Ca rlos lhe devotou a Ora ção de Ação de Graças, recitada no dia 1 o de Marco de 1809 na Capela Real, dia de aniversário da feliz chegada de sua alteza real a esta cidade a d. João VI. Nas palavras do frei uma Lisboa que se desvenda pelas memórias e presença de novas personagens na cena fluminense. Na oração, uma descrição do patrimônio imaterial que representava a sociabilidade da corte e sustentava a manutenção do Antigo Regime. Acerca do alargamento das fronteiras do conhecimento forjado no trânsito lusófono trata a presente apresentação, guiada pelas viagens imaginárias à que sermonistas e pregadores transportam a população desses dois lados do Quinto Império. 2017 2022-03-18T13:28:46Z 2022-03-18T13:28:46Z artículo científico http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193354726014 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58229 pt http://www.redalyc.org/revista.oa?id=1933 Antíteses application/pdf Universidade Estadual de Londrina Antíteses (Brasil) Num.20 Vol.10 |
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