COMO UM PROBLEMA SE TORNA PÚBLICO? ANOTAÇÕES PRAGMATISTAS A PARTIR DA MARCHA DA MACONHA NO BRASIL
Recuperando antigas reflexões dos filósofos pragmatistas Dewey e Mead, este texto discorre sobre a natureza do público e suas particularidades em relação ao social e ao estatal, mas também busca – a partir do retorno ao trabalho do sociólogo Joseph Gusfield – discutir o processo pelo qual aspectos d...
| Autor principal: | |
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| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/243754 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58557 |
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| description | Recuperando antigas reflexões dos filósofos pragmatistas Dewey e Mead, este texto discorre sobre a natureza do público e suas particularidades em relação ao social e ao estatal, mas também busca – a partir do retorno ao trabalho do sociólogo Joseph Gusfield – discutir o processo pelo qual aspectos da realidade se tornam sensíveis para que diferentes setores da sociedade demandem a assunção de responsabilidades estatais. Nesta perspectiva, não são apenas os argumentos cognitivos que competem para o reconhecimento da autoridade em relação a um problema, mas também a capacidade narrativa (com seus elementos retóricos de convencimento e persuasão), os níveis de poder pregresso dos agentes envolvidos, os recursos, interesses e habilidades de que dispõem para influenciar a formação, o desenvolvimento ou a multiplicação de opiniões. O ponto de partida desta comunicação é de que o caráter público de uma situação – assim como a sua dimensão problemática – não é elemento transcendental, mas imana da própria situação e dos agentes envolvidos. Na discussão do processo de tornar público um determinado problema, a análise da ação social como performance também tem lugar nesse texto. Por fim, o artigo apresenta recentes dados de pesquisa sobre o Movimento Marcha da Maconha no Brasil, visando a demonstrar como as transações com esta droga se tornaram um problema público no país. |
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| spelling | clacso-CLACSO585572022-03-18T15:08:47Z COMO UM PROBLEMA SE TORNA PÚBLICO? ANOTAÇÕES PRAGMATISTAS A PARTIR DA MARCHA DA MACONHA NO BRASIL Brandão, Marcílio Dantas Público; Problemas Públicos; Pragmatismo; Marcha da Maconha. Recuperando antigas reflexões dos filósofos pragmatistas Dewey e Mead, este texto discorre sobre a natureza do público e suas particularidades em relação ao social e ao estatal, mas também busca – a partir do retorno ao trabalho do sociólogo Joseph Gusfield – discutir o processo pelo qual aspectos da realidade se tornam sensíveis para que diferentes setores da sociedade demandem a assunção de responsabilidades estatais. Nesta perspectiva, não são apenas os argumentos cognitivos que competem para o reconhecimento da autoridade em relação a um problema, mas também a capacidade narrativa (com seus elementos retóricos de convencimento e persuasão), os níveis de poder pregresso dos agentes envolvidos, os recursos, interesses e habilidades de que dispõem para influenciar a formação, o desenvolvimento ou a multiplicação de opiniões. O ponto de partida desta comunicação é de que o caráter público de uma situação – assim como a sua dimensão problemática – não é elemento transcendental, mas imana da própria situação e dos agentes envolvidos. Na discussão do processo de tornar público um determinado problema, a análise da ação social como performance também tem lugar nesse texto. Por fim, o artigo apresenta recentes dados de pesquisa sobre o Movimento Marcha da Maconha no Brasil, visando a demonstrar como as transações com esta droga se tornaram um problema público no país. 2019-12-19 2022-03-18T15:08:47Z 2022-03-18T15:08:47Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/243754 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58557 por https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/243754/33994 Direitos autorais 2019 Estudos de Sociologia application/pdf Universidade Federal de Pernambuco Estudos de Sociologia; v. 1, n. 25 (2019): Dossiê Formas e Substâncias do Público, pt.1; 45-73 2317-5427 1415-000X |
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