ROUSSEAU E A ORDEM DA FESTA
Longe de ser uma simples inversão de valores ou transbordamento pulsional, a festa, por sua natureza coletiva e sua relação com a política, é, antes de tudo, uma cerimônia. Porque as pessoas se entregam ao espetáculo, a festa é, para Rousseau, a oportunidade de expressar a legitimidade política prof...
| Autor principal: | |
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| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Faculdade de Filosofia e Ciências
2015
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| Materias: | |
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| description | Longe de ser uma simples inversão de valores ou transbordamento pulsional, a festa, por sua natureza coletiva e sua relação com a política, é, antes de tudo, uma cerimônia. Porque as pessoas se entregam ao espetáculo, a festa é, para Rousseau, a oportunidade de expressar a legitimidade política profunda que se enraiza, ao lado da liberdade envolvida no contrato, na unidade da natureza humana e de toda a natureza como ordem do mundo. Assim, a ordem está presente na festa, mesmo como ordem política e social. Mas não está lá para ser respeitada em si mesma, ela não é mais do que um símbolo ou um veículo da ordem do mundo, à qual todos podem, na festa, se conectar. Portanto, existe o contentamento, e contentamento comum, em transportar-se, cada um, para o autor do seu ser, por meio de e na evidência coletiva do amor de si plenamente satisfeito. |
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| spelling | clacso-CLACSO734602022-03-21T18:06:58Z ROUSSEAU E A ORDEM DA FESTA VINCENTI, Luc Festa. Representação. Amor de si. Amor-próprio. Longe de ser uma simples inversão de valores ou transbordamento pulsional, a festa, por sua natureza coletiva e sua relação com a política, é, antes de tudo, uma cerimônia. Porque as pessoas se entregam ao espetáculo, a festa é, para Rousseau, a oportunidade de expressar a legitimidade política profunda que se enraiza, ao lado da liberdade envolvida no contrato, na unidade da natureza humana e de toda a natureza como ordem do mundo. Assim, a ordem está presente na festa, mesmo como ordem política e social. Mas não está lá para ser respeitada em si mesma, ela não é mais do que um símbolo ou um veículo da ordem do mundo, à qual todos podem, na festa, se conectar. Portanto, existe o contentamento, e contentamento comum, em transportar-se, cada um, para o autor do seu ser, por meio de e na evidência coletiva do amor de si plenamente satisfeito. 2015-09-22 2022-03-21T18:06:58Z 2022-03-21T18:06:58Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/5374 10.1590/S0101-31732015000400003 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/73460 por https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/5374/3743 Copyright (c) 2015 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 application/pdf Faculdade de Filosofia e Ciências TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 38 No. Special Issue: Special Issue/2015 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 38 n. Special Issue: Número Especial 1980-539X 0101-3173 |
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