PROFISSIONAIS DE SAÚDE E O PROCESSO DE DESMONTE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
A análise de manifestações colhidas em entrevistas nos Hospitais Universitários (HU)s de duas universidades públicas revela que a maioria de profissionais formadores, em um espaço privilegiado de resgate da indissociabilidade ensino, pesquisa, extensão, não acredita e/ou desconhece o SUS; não tem ou...
Autores principales: | , , |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/synthesis/article/view/47113 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/37856 |
Sumario: | A análise de manifestações colhidas em entrevistas nos Hospitais Universitários (HU)s de duas universidades públicas revela que a maioria de profissionais formadores, em um espaço privilegiado de resgate da indissociabilidade ensino, pesquisa, extensão, não acredita e/ou desconhece o SUS; não tem ou desconhece o caráter autônomo da universidade; não participa e/ou desconhece os conselhos; mantém uma concepção de saúde diversa da presente na CF de 1988. Na análise por categoria profissional, são os assistentes sociais que mostram mais conhecimento da CF de 1988 e defesa do espaço público. Respostas colhidas na primeira década dos anos 2000 nos levam a questionar em que medida a realidade apreendida integra o complexo causal da frágil resistência, no que se refere aos profissionais de nível superior da área da saúde, ao gradativo processo de desmonte das garantias sociais asseguradas na CF de 1988, aprofundado pelo atual governo Temer, dentre outras questões, através da reforma trabalhista e congelamento dos gastos públicos e ataque frontal ao SUS e SUAS. |
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